quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

A/C Santander

Por Avareza

Prezado Gerente,

Não vou nem fazer rodeios e ir direto ao assunto. Eu estou indignado com esse banco. Quando abri minha conta aí, eu deixei bem claro que não queria cartões de crédito, limites e nada disso. Tempos depois me surpreendo com ataques surpresas de tentações vindo das máquinas eletrônicas, me oferendo limites cheios de zeros. Convites esses que eu recusava aos gritos de susto imediatamente, sem me dar tempo pra pensar.
Mas vocês não desistiram, não é? Pra que me perguntavam se eu ia querer limite se, mesmo eu negando, vocês me DERAAAAAMMM??? Aaaaaaaaaahhhhhhh!
Agora eu acabo de verificar no meu extrato que metade do salário que acabei de receber já foi embora. E é tudo culpa de vocês. Não me venham com essa de que o dinheiro era emprestado porque eu NÃO PEDI dinheiro emprestado pra ninguém. Quer colocar dinheiro na minha conta, coloque. Mas não venha me cobrar depois porque eu não tenho nada a ver com isso.
Gostaria de deixar bem claro que essa ideia maligna de vocês vai ser vingada. Não se faz esse tipo de coisa com pessoas descontroladas como eu. Só quem vive em mim sabe como é resistir a uma peça de roupa perfeita na vitrine sabendo que sua conta abriga alguns zeros que lhe foram maquiavelicamente oferecidos.
Enfim, escrevo apenas para dizer que procurarei os meus direitos. Deve ter alguma lei que me permita processá-los por me obrigarem a passar por esse constrangimento de ter que me submeter à prostituição pra conseguir sobreviver esse mês. Seus muquiranas mercenários!
Sem mais.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Eu te espero

Por Marlon Vila Nova

Eu quero, sinceramente, que você se divirta. Que você conheça todos os caras que você sentir vontade. Quero que você viva momentos felizes com todos eles. Que você descubra todos os prazeres do sexo. Quero que você descubra quase tudo que te faz feliz, que te faça rir.
Quero que você viva vários momentos tristes. Que você sofra um bocado e que seja um pouco enganado. Não porque não goste de você, é exatamente o contrário. Apesar de me fazer sofrer mais do que você mesmo, a tristeza faz com que cresçamos e fiquemos mais maduros, mais fortes.
Quero que você viva tudo que você precisar viver enquanto estiver descobrindo a vida e o amor. Mas quando isso tudo não te satisfizer mais, quando você você já não achar mais graça nos outros caras, quando você sentir que precisa de mais do que todos eles têm pra te oferecer, me procure. Eu estarei aqui esperando por você, porque eu já passei por tudo isso e já descobri que só você vai, de verdade, me fazer feliz.
Mas mesmo que o final não seja esse. Mesmo que você ache alguém que seja pra você o que você é pra mim, saiba que eu te amo. E isso não vai mudar nunca, mesmo que seja assim.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

O fim dela. O início dele.

Por Preguiça

Ela acordou e me desejou um bom dia com um sorriso, como geralmente não faz. Atravessou a sala e ficou olhando pra fora da janela durante um tempão, como quem contempla pela última vez uma paisagem que sabe que não verá mais. Voltou pra cama e ficou deitada enquanto o relógio cumpria sua função de fazer a vida passar.
Quando decidiu se levantar, comeu o resto do sanduíche de ontem e assistiu a novela. Foi juntando suas coisas sem nenhuma pressa - como se não quisesse terminar nunca - e se foi, deixando em quem ficou um sentimento de alívio pela sua partida.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Qualquer coisa

Por Vaidade

Queria ter o que dizer... ser menos autobiográfico e usar as palavras para algo que não fosse expor meu interior ferido. Disseram-me recentemente que sou corajoso demais por expor tudo que há dentro de mim, assim, sem medos e pudores. O que mais me resta senão minhas feridas?
Ultimamente não tenho tido o que dizer. Nem tido o que fazer. Mentira, tenho tido muito o que fazer, só não tenho tido vontade de fazê-las. E porque isso afeta minha capacidade de escrever? As pessoas me cobram mais "textos bonitos", sem saber que esses são os que saem de mim através de lágrimas. Sem saber que esses saem de mim quando eu estou mais doído. Queria ser menos Florbela Espanca e escrever mais, mesmo quando eu não estiver tão doente. Como hoje, que apesar de não feliz, me obriguei a escrever. Qualquer coisa... Qualquer coisa.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Amor em conta gotas

Por Marlon Vila Nova

Elenita Rodrigues (@elenitaaah), falando sobre acreditar no amor, disse em seu blog:
"Se isso vai te levar a algum lugar... sei lá. Mas se isso te fizer feliz enquanto você estiver indo, poxa... não é isso que é viver, não?"
E se for pra viver assim, de gota em gota... é melhor do que deixar secar, não é?

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

What the fuck!?

Por Preguiça


Imagens como essa andam sendo disseminadas pela internet e por sites de relacionamento. Todo mundo "curte" e acha o máximo. Dezenas de comentários do tipo "verdade", "é isso mesmo", "falou tudo" acabam aparecendo cada vez que alguém divulga essa mensagem.
Eu fico me perguntando que tipo de pessoa acha realmente que isso é verdade. Prefiro acreditar que ninguém. As pessoas acostumaram a se sabotar. Ou alguém concorda que prefere não ser correspondido, que preferia que as pessoas que te interessam te ignorassem ao invés de corresponder às suas investidas? Eu aprendi desde cedo a correr atrás do que eu quero, a me colocar disponível, visível e apto aos meus interesses. Não acho que eu esteja errado. Adoro a série, me divirto e acho fascinante o humor ácido do Dr. House, mas como uma série, como uma forma de me fazer das risadas, não como realidade.
A frase não é mentira. É realmente nisso que as pessoas se baseiam hoje em dia quando, raramente, se interessam de verdade por alguém. Mas convenhamos que, caso todo mundo comece a agir dessa forma, ninguém nunca mais vai conseguir se relacionar. Alguém tem que ceder pra que isso dê certo, e aí a responsabilidade de fazer o relacionamento dar certo vai sempre estar nas mãos do que for menos idiota pra agir da maneira como realmentre quer.
Fala-se tanto em personalidade, em ser forte, em superar expectativas hoje em dia, e só o que consigo ver é um monte de crianças brincando de esconde-esconde pra sempre. Se escondendo delas mesmas pra ver se alguém de fato as encontra. Isso faz algum sentido pra vocês?

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Coleção

Por Avareza

Me disseram recentemente: "Todos os sentimentos foram feitos para serem vividos, inclusive a tristeza". Eu preciso mesmo viver tudo que passa por mim até acabar. Esse negócio de ficar colecionando sentimentos não terminados não estava dando certo.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Bom dia, amigo!

Por Ira

Acordar hoje recebendo um "amigo" em resposta ao meu bom dia foi mais doloroso do que eu pensava. Eu havia previsto que seria assim. Já tinha comentado com você. Mas você disse que dessa vez não. Que já havíamos passado isso vezes demais com outras pessoas e que agora, nós dois, juntos, iríamos mudar nosso destino. Eu já estava começando a acreditar no "nosso" do destino quando sua resposta veio: "bom dia pra você também, amigo!".
A dor literalmente física não é o que mais incomoda. Me incomoda saber que era verdade. Que realmente nós dois teríamos o "nosso" destino da forma como sempre sonhamos se estívessemos juntos. Mas só se não tivesse aparecido outro. Se...
O problema dessa época em que resolvi viver é que as pessoas não confiam mais nos relacionamentos. Não apostam mais no que sentem. Se você tivesse acreditado que ia dar certo e tivesse apostado nisso, não teria ficado com outro. Se eu tivesse apostado que daria certo não estaria com outro quando minha amiga me ligou, teria atendido a ligação me chamando de última hora pra ir pro Rio, teria ido, passado o final de semana com você, que não conheceria o outro e sua mensagem de bom dia não viria com um "amigo" depois da vírgula. Mas eu não apostei o suficiente. E você também não.
Agora você acha que as chances de ser feliz com ele são maiores do que comigo. E eu não acho mais nada.
Eu sei que tudo isso vai passar, que eu vou esquecer, vou superar e voltar a acreditar em tudo que eu acreditava antes. Mas ainda vai demorar um pouco. Por enquanto eu só queria não ser eu hoje. Eu espero que esse cara te faça bem mais feliz do que ele está me fazendo triste agora. Senão não vale a pena acreditar em mais nada. Um beijo!

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

RJ x SP

Por Marlon Vila Nova

Dizem que, quando menos se espera, somos surpreendidos com o que procurávamos anteriormente. E como agir quando se está diante dessa possibilidade? O que fazer quando, ao tocar dos lábios, antes mesmo das línguas se encontrarem, duas bocas já se reconhecem necessárias... mas têm que conviver a quilômetros de distância?

domingo, 18 de setembro de 2011

Fast-food

Por Gula

Ele saiu com fome de gente.
Como qualquer faminto, aproveitou o que pôde de todo o banquete e voltou pra casa mais vazio do que antes... do que nunca.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Tem alguém aí?

Por Gula

Tenho uma dificuldade profunda em entender as pessoas. E acho que isso se deve ao fato de eu ser um profundo conhecedor das pessoas. Eu as conheço tanto que me incomoda entender porque agem de forma tão estranha.
As pessoas se sabotam, se inventam, se esquivam... de quem? Pra quê? Eu vivo agora um momento de carência de profundidade. Na verdade sempre fui meio guloso no sentido de absorver o máximo das coisas, mas me mantinha extremamente paciente com as superficialidades. Elas não andam me atraindo mais. Isso vira um problema grande quando você percebe que está cercado por uma profundidade bem rasa.
Ando com uma vontade incontrolável de gente. De convivência. De vivência intelectual. Nao ter onde me satisfazer anda me deixando mal-humorado. De repente você percebe que suas atitudes começam a ser encaradas com desconfiança.
Eu me sinto sozinho no mundo tentando encontrar companhia.
_ Oooooooiii?! Tem alguém aííííííí?

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Deixa!

Por Marlon Vila Nova

Época de aniversário é sempre igual, né? A gente começa a se preocupar com a idade e rola aquela retrospectiva afim de descobrir se tivemos alguma importância real pro mundo. A nóia da vez foi a respeito da minha vida sentimental. Parei pra pensar no que mudou. Mudou coisa pra caramba. Na adolescência eu fui apaixonado pela minha primeira namorada por mais ou menos um ano até conseguir um beijo dela. Eu enviava cartas, ligava sempre, acompanhava até em casa depois da aula, convidava pra passear nos finais de semana... só depois consegui um beijo e só depois consegui namorá-la. A segunda namorada a mesma coisa. Nós nos conhecemos, ficamos, ela voltou com o ex, eu continuei apaixonado, ela continuou sabendo, eu continuei querendo que ela soubesse, ela terminou e nós voltamos no dia do aniversário dela, quando eu enviei flores pra ela na sala de aula.
Depois disso parece que mudou drasticamente tudo. Nunca mais consegui ficar de fato com alguém que eu tenha me apaixonado. Sou amigo de quase todos, mas... o que houve que me impede de conseguir ficar com as pessoas? Acabei descobrindo que eu nunca mais me apaixonei de fato como eu me apaixonava na adolescência. E que ninguém hoje em dia se apaixona de fato como eu me apaixonava na adolescência. E o motivo é tão ridículo.
Eu comecei a medir as últimas pessoas interessantes que passaram por mim e o motivo de não estarmos mais juntos. O motivo é quase o mesmo, sempre. Ele sumiu.
E por que raios eu permiti esse sumiço? Me lembrei de que todas as vezes eu pensava "poxa, que pena, fulano sumiu!", ou algo assim.
Hoje em dia as pessoas se conhecem pelo beijo. Depois, perguntam o nome, depois conhecem o sexo. E depois não têm mais nada pra conhecer. Continuando minha retrospectiva, lembrei que perdi pessoas incríveis por preguiça de continuar. Ou pior, por achar que a outra pessoa não me queria mais e parei de "incomodar" quando, na verdade, a outra pessoa pode estar simplesmente se adaptando a essa loucura que se tornou a vida sentimental do mundo sem nem pensar na possibilidade de eu estar daqui querendo mais também.
Enquanto as pessoas deixarem o piloto automático tomar a direção dos sentimentos, ninguém nunca vai conseguir fazer caminhos diferentes. Só vão sobrar os relacionamentos que existirem por coincidência, não por vontade.
Se você nao tiver vontade, eu vou saber entender. Mas se não for isso, me deixa tentar fazer você gostar de mim de novo. Deixa!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Para Ele

Por Marlon Vila Nova

Eles nunca foram exatamente amigos. A mãe diz que, quando o menino nasceu, ele era o homem mais feliz do mundo. Brincava com o garoto o dia todo. Não se sabe exatamente quando começaram a não ser mais felizes juntos. Talvez tenha sido porque, como ele disse um dia, o menino tenha se descoberto "diferente".
O menino cresceu com esse afastamento e pouquíssimas lembranças de afeto existem na memória dele. Cresceram com o costume de, apesar de conviverem juntos, não se relacionarem. Nos aniversários do menino ele sempre o parabenizava, mas o garoto sempre soube que era a mãe que o lembrava da data. Ele sempre perguntava pro garoto quantos anos ele estava fazendo e dizia: "Mas ta velho, heim?". O garoto sempre respondia: "Velho está você que tem um filho ficando velho." E riam juntos.
Ele não tinha o costume de presentear. Sempre disse que era desnecessário já que o menino era presenteado diariamente com roupa, casa e comida. Mas o garoto nunca se esqueceu de que ganhou uma bicicleta de Natal quando era criança. Foi a primeira bicicleta dele.
O garoto cresceu, se mudou de cidade pra estudar e o relacionamento dos dois ficou ainda mais distante. A última vez que se viram e se falaram foi no natal do ano passado. E já estavam em julho.
Quando o garoto acordou com a mãe informando do acidente dele, achou que fosse desmaiar. Por um segundo, o chão pareceu não existir mais. Estranho. Ele não sabia que aquele sentimento forte por ele ainda existia. Durante o dia, lembrou do sorriso no dia da bicicleta. Lembrou das risadas no telefone no dia dos aniversários. Lembrou de como ele estava feliz e dançava sozinho na pista no dia da formatura do garoto. Tão orgulhoso!
"Graças a Deus ele não se foi!" - pensava o menino chorando em silêncio e percebendo o amor que, mesmo adormecido em mágoas, ainda existe por ele.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Um dia frio

Por Preguiça

Os dias andam cada vez mais frios. Eu gosto do frio. Mas não gosto de sentir frio. Gosto de me aquecer no frio. Mas anda tão frio. Seria bem mais fácil me aquecer com outro corpo, já quente.
Eu visto 3 blusas. E touca. E cachecol. E luvas, eu tenho as mãos muito geladas. Eu esquento a comida bastante antes de comer. Como bem rápido pra não esfriar. As coisas são mais difíceis no frio. Levantar é torturante. Lavar o rosto é torturante. Escovar os dentes dói. Levar bronca desestimula. Tudo dói mais no frio.
Hoje o dia foi tão legal. Tava mais frio que o normal, mas eu dancei. Tanto! Ressuscitei do bolso esquecido da mochila, meu ipod. No metrô um ballet vencia em altura o som dos meus fones. Era um querido dançando O Corsário. Tão lindo! No vagão o loiro bonito se levantou pra moça se sentar. Tão cortês! No fim do dia uma visita agradável e um filme que me faz verter em lágrimas diante de puro romance. Tão emocionante!
É engraçado como a vida se encarrega de compensar os contratempos que ela própria provoca.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Eu já sabia

Por Inveja

Semana após parada gay é ótimo. Você vê milhões de reportagens na TV falando de como foi lindo e como tudo está dando certo pra nós, né? Aham! Enfim... em uma das reportagens que eu assisti essa semana, mostrava um casal gay que tinha sido agredido durante a parada. Levantei na mesma hora um questionamento. O que leva um idiota desses a agredir uma pessoa só pelo fato de ela estar andando de mãos dadas com outra pessoa do mesmo sexo? Eu não consigo entender como isso vira um motivo de agressão. Dois amigos tentaram me dar razões de como a mente de um doente desses funciona mas não me convenceram.
Um texto do Dráuzio Varella anda circulando pelo facebook essa semana falando sobre o mesmo assunto. Adoro e concordo com tudo que ele escreveu e a maneira sensível como ele mostrou todos os fatos. O texto termina maravilhosamente bem dizendo: "a menos que seus dias sejam atormentados por fantasias sexuais inconfessáveis, que diferença faz se a colega de escritório é apaixonada por uma mulher? Se o vizinho dorme com outro homem? Se, ao morrer, o apartamento dele será herdado por um sobrinho ou pelo companheiro com quem viveu trinta anos?"
Após ler o texto, associado à lembrança da reportagem que lembrei ter assistido, resolvi pesquisar o que falam os estudos que já foram feitos a respeito.
Existe uma pesquisa feita em 1996 pela Universidade da Geórgia, nos EUA, que constatou (Lê-se DESCOBRIU, PROVOU, ESFREGOU NA CARA DA SOCIEDADE) que pessoas homofóbicas têm desejos sexuais por pessoas do mesmo sexo. Os cientistas (fofos) responsáveis pela pesquisa, Henry E. Adams, Lester W. Wright Jr., e Bethany A. Lohr, do Departamento de Psicologia da universidade, afirmaram que esse comportamento imbecil “está aparentemente associado à excitação homossexual que o indivíduo homofóbico desconhece ou NEGA”. Ou seja, eles odeiam o desejo que sentem pelo nossos corpitchos.
A pesquisa consistiu em reunir vários homens que se diziam héteros e os testaram na convivência com homossexuais. Baseado nisso, eles foram divididos em dois grupos: os homofóbicos e os não-homofóbicos. Depois foram submetidos a testes em salinhas privativas assistindo uns filminhos, desses que criança não deveria não assistir, com um aparelho ligado diretamente no playground (no piru mesmo). Primeiro assistiram um filme hétero, depois um com duas mulheres e, por último, um com dois homens. Adivinha qual foi o grupo que ficou com o piru duro no filme dos homens? Isso mesmo, só o grupo dos quebradores de lâmpadas teve ereção assistindo a esse filme. A pesquisa na íntegra pode ser conferida aqui.
Agora, cá entre nós, você se surpreende? Fala que você nunca sentiu um cheiro de Victoria's Secret nos discursos do Bolsonaro? Eu já sabia.

domingo, 12 de junho de 2011

Feliz dia dos namorados!!!

Por Inveja

Eu adoro o dia dos namorados. Por entre outros vários motivos, eu me divirto horrores com as frases que leio na internet durante todo o dia 12. Os apaixonados fazem declarações suspirantes, os solteiros insistem em jurar que preferem ficar assim. E há os que admitem o recalque e dizem que vão continuar fingindo que não se importam. Eu acho o máximo.
É verdade que é uma data comercial, que existe todo um plano de marketing por trás da criação e tudo o mais. Mas é só mais uma data comercial como todas as outras que existem. Vamos odiar as mulheres porque elas têm um dia só delas também? Se até a árvore tem um dia só pra ela, porque motivo não podem os namorados terem um dia pra eles também? Claro que você não ama sua mãe só no dia das mães, e seu namorado também é seu namorado todos os dias, mas não é ótimo ter um dia pra você abrir mão do que está fazendo pra curtir com alguém que você ama? Você faz isso com sua mãe, apesar de vê-la todos (ou quase todos) os dias da sua vida, poxa!
Ter um namorado nao é fácil mesmo. Tem que ter coragem, determinação e paciência pra sustentar uma relação. Exige mudanças, adaptação, boa vontade. Exige abrir mão do seu espaço, dividir com outra pessoa o que antes era só seu... enfim. Mas também não é fácil ser solteiro. É ótimo você poder curtir a sua vida do jeito que você quiser, curtir as pessoas do jeito do que você quer e no outro dia sua vida continuar a mesma. Mas por mais que se negue, não há um só ser humano que nunca se sentiu mal por não ter com quem dividir a cama em uma noite de frio, ou por não ter quem beijar depois de assistir aquele filme meloso no final de semana que você estava doente e teve que ficar em casa. Como tudo na vida, existem os prós e os contras dos dois lados. E, colocando numa balança, é realmente bem mais fácil ser solteiro, o que não quer dizer necessariamente que é melhor. Ter um namorado é pagar um preço alto por aquilo que se quer. E a diferença é se você tem ou não tem coragem em investir tanto nisso.
Feliz dia dos namorados a todos que, independente do quão remendados estejam os corações, continuam insistindo em remontá-lo e deixá-lo viver da forma que ele foi designado pra viver.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Não Gosto dos Meninos




Por Orgulho

Há algum tempo eu tinha visto o trailer desse documentário e fiquei com vontade de assistí-lo inteiro. Finalmente saiu e consegui assistir. É um daqueles trabalhos que fazem a gente sentir orgulho, que nos fazem identificar com o que é visto e que da uma vontadezinha de ter participado do projeto, sabe?
Mas o melhor é assistir e reler a história da sua vida sendo contada pela boca de tantos iguais a você e saber que tem gente nesse mundo que sempre vai te entender.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

???

Por Marlon Vila Nova


Até que ponto você tem responsabilidade pela vida de outras pessoas? Até que ponto você se considera culpado por ocultar uma informação? Até que ponto o sofrimento de outras pessoas dependem de você? Até que ponto você pode mudar a história? Quando você sabe qual o limite entre a sua história e a dos outros? Como viver apenas a sua vida sem atrapalhar a de ninguém? Como melhorar a vida de alguém? Como melhorar a vida de alguém sem estragar a de outrem? Você pode julgar os erros dos outros? Com que autoridade?

Até que ponto o seu humor interfere no dia das pessoas com que você cruza? Até que ponto você muda a rotina das pessoas com quem você tem contato? Qual o seu poder de resolver um problema do mundo? O quão importante é a sua opinião para quem usufrui dela? E se você resolvesse não mudar mais nada? Quantas coisas seriam mudadas por conta da sua paralisação?

Até que ponto você deve estar disponível para os seus amigos? Até que ponto um problema deles passa a ser seu também? Quão responsável pelos problemas deles você tem que se tornar? Quanto você deve deixar que eles interfiram nos seus? Até que ponto você deve deixar que sua vida dependa de outra pessoa?

Até que ponto você é você? E até que ponto você é os outros?

sexta-feira, 6 de maio de 2011

O direito de ter direito

Por Orgulho

Durante a tarde de hoje, acompanhei ao vivo, junto com vários amigos, a votação do Supremo Tribunal Federal a respeito da união estável homoafetiva. Tive que ir trabalhar antes do término da votação e, de dentro do metrô, recebo a ligação de um amigo chorando emocionado com a unanimidade de votos a favor. "Estou tão feliz! Sinto como se tivesse conquistado algo muito importante." - ele disse. Na mesma hora mandei uma mensagem pro celular da minha mãe contando a notícia. Ela me ligou imediatamente respondendo meu "alô" com a pergunta "E isso é bom?". Quando retruquei perguntando "Não é?", ela disse que não achava necessário um reconhecimento formal para o amor entre duas pessoas. Concordo. Assim como concordo que, sendo esse amor importante apenas para essas duas pessoas, uma terceira também não tem o direito de negá-lo.
Minha mãe se justificou dizendo que não era contra. E que isso seria algo interessante caso nós pudéssemos ter direitos como adotar uma criança, por exemplo. Eu expliquei a ela que isso seria permitido com a aprovação da união estável. Eu terminei dizendo que considerava um avanço, mas essa palavra imediatamente me soou incômoda. Eu não considero exatamente um avanço. Aliás, considero humilhante o fato de comemorarmos algo que é, obviamente, um direito negado que sempre tivemos. É como se comemorássemos por nossa empresa nos pagar um salário no fim do mês. E não acho que os ministros agiram de outra forma senão da única que poderiam ter agido. Como disse o Ministro Carlos Britto, "O sexo das pessoas não se presta como fator de desigualação jurídica.", portanto, em cima de quê eles se apoiariam para nos negar esse direito senão no preconceito? Sendo pessoas políticas, era de se esperar que eles não se pronunciariam dessa forma.
De qualquer forma fico satisfeito em ver que o Direito anda acompanhando a evolução da Sociedade, mesmo que não nas mesmas proporções. Eu penso como minha mãe. Com o tempo acabei percebendo que o amor é mais importante do que a opinião ou os rótulos que os outros nos colocam. Mas não há como negar os incômodos que a falta desse direito nos causava. Quando se é adolescente ou quando alguém se apaixona pra valer, quando se tem a certeza de que conheceu a pessoa com quem quer dividir sua rotina pro resto da vida, mesmo que você não pense em formalizar essa união através do rótulo "casamento", nao é estranho pensar que, caso você queira, não será possível? Não é angustiante pensar que, se seu companheiro passar mal e tiver que ser internado, você não poderá ficar presente com ele no quarto porque vocês não são parentes? E porque diabos você não tem direitos de receber seguro, ou de ser dependente em um plano de saúde da pessoa que, independentemente do que os outros digam, é o seu marido?
Enfim, fico feliz com a decisão do STF, mas não porque eles nos deram esse direito, mas sim porque eles, finalmente, o reconheceram.

terça-feira, 5 de abril de 2011

O outro

Por Marlon Vila Nova
Estranhamente ele acordou animado naquela segunda feira. Depois do final de semana agitado e uma semana tão corrida como a que tinha passado, era estranho isso acontecer. Ele mesmo já havia se preparado pra se sentir destruído na segunda feira. Mas não. Um ânimo estranho, forasteiro, tomou conta do seu dia, do seu humor, da sua rotina. Durante o final do dia, que não havia sido nada excepcional, apenas normal, como todos os outros dias em que tudo havia dado certo, durante aquela soneca habitual no metrô, quando seu relógio biológico o acordou exatamente uma estação antes da que ele tinha que descer, aconteceu o único fato que mudaria seu dia dos outros, rotineiros. Ao abrir o olho, meio de mau-humor, como sempre quando acorda, ele deu de cara com um sujeito a sua frente. O metrô estava cheio, um pouco mais que o normal. Ao olhar em volta, sentiu que o cara em frente o encarava. Ao encará-lo de volta, o outro desviou o olhar. Foi quando ele se deu conta de que ele tinha algo de interessante. E não conseguiu mais parar de olhá-lo. O cara não tinha nada de demais. Tinha a pele um pouco morena, cabelos lisos e escuros, tinha estatura mediana e era magro. Mas tinha alguma coisa no seu olhar quando cruzava acidentalmente com os dele que o hipnotizava. Os olhos do cara estavam um pouco vermelhos, e ele bocejou uma duas vezes, o que demonstrava que ele também estava cansado, provavelmente da rotina dele. Mantinha desde o início uma expressão séria na rosto, como quem está bravo com alguma coisa. A boca, carnuda, sempre fechada. Uma pequena ruga se formava na testa indicando que ele não devia estar muito feliz. De repente, depois de algumas vezes que os olhares dos dois haviam se cruzado acidentalmente, ele percebeu a ruga na testa do outro se desfazendo junto com uma sensação de que ele tentava segurar um sorriso que quase saiu. A partir daí um clima estranho mudou completamente o humor dele, mas o incomodava não saber o que significava aquilo tudo. Na hora de descer, ele se posicionou propositalmente atrás do outro, que saiu do metrô e foi direto em direção à escada rolante que ele não tinha que pegar. Ele viu o cara subir lentamente as escadas, até que lá em cima, antes de que a troca de olhares não fosse mais possível, o outro virou de costas até sumir da visão dele, encarando-o sem piscar. O segundo metrô chegou tão rápido como nunca havia chegado, e ele entrou no vagão pensando porque na vida real ele não voltava correndo descendo as escadas antes que fosse impossível encontrá-lo de novo. E, três segundos depois da porta se fechar, ele viu pelo vidro o cara descendo as escadas correndo, procurando por todos os lados. Os olhares dos dois se cruzaram uma última vez quando o trem entrou em movimento. _ Ele voltou... - Ele pensava incessantemente. _ ... tarde demais.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Quero

Por Gula
Na verdade eu não sei o que eu queria. Queria tanta coisa. Acho que tudo. Ah, vai... nem é tudo. Queria o normal. O que a maioria quer. Nem queria mais que os outros. Acho que queria era mais outros. É... eu queria mais outros. Mais gente, mais possibilidades, mais emoção... E queria mais o resto. O normal. O normal é querer ser feliz. Não é? Pra ser feliz é só ter os outros. E o resto. É... eu sei exatamente o que eu queria... quero.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Cansei-me!

Por Ira

Porque essa droga de mundo tem que ser assim, tão aparentemente injusto? Se nós somos honestos, trabalhamos pra cacete, não fazemos mal pra ninguém, nós não devíamos ter que passar por tanta dificuldade assim.
E que se dane o processo dos "tijolinhos", do "plantar agora pra colher depois" e o escambau. Não devia ser tão difícil, NÃO DEVIA.

domingo, 20 de março de 2011

O objeto maldito

Por Inveja

E de repente, no meio da sua rotina diária, entra despropositadamente no metrô a pessoa que, por alguns minutos, vai me fazer querer nunca mais sair daquele vagão. Dentro daqueles minutos mínimos e mais velozes que o normal que ligam a estação Brigadeira à Paraíso, eu consigo prever o 'felizes para sempre' escrito na parte traseira do nosso carro indo em direção ao litoral. E, no instante em que se abrem as portas, antes de me deixar sem ao menos ter notado minha presença, eu vejo que ele carregava aquele objeto que nos separava momentaneamente.
E quando eu achei que nunca mais conseguiria esquecer aquele perfil aparentemente perfeito, vejo do outro lado da rua a figura que faria qualquer pessoa esquecer um amor não correspondido. Aquela pessoa que, só de ser vista, tem o poder de paralisar os relógios do mundo inversamente proporcional à velocidade com que aumenta os batimentos do meu coração. E durante aquele tempo incontável que se demora pra atravessar uma rua, meus olhos, sem piscar, paralisados naquela pessoa que passa por mim sem ao menos notar os efeitos que tinha provocado, notam a existência daquele problema que me afastaria da possibilidade de ter mudado meu caminho e o seguido até em casa. Droga de objeto inconveniente.
E daí que, após o trabalho, quando os problemas e o cansaço apagaram da memória as frustações afetivas do início do dia, voltando pra casa despretensiosamente, senta na sua frente a futura razão da sua insônia. Com aquela pele intrigante de quem parece ter acabado de sair de uma sessão de photoshop, que nunca parece ter visto uma espinha e o único conhecimento que tem de cravos é que se trata de uma flor que brigava muito com a rosa, ele inacreditavelmente te vê, e sorri. E justo quando você começa a achar que a vida nao é tão injusta assim, ele se levanta e sai do vagão naquela estação que você nem sabe o nome. E, ao olhar pra trás, na última esperança de ver um acesso de mão, só o que você consegue enxergar é o brilho ofuscante daquele objeto que resolveu aparecer na mãos de todos que deviam estar destinados a você.
Maldita aliança de compromisso!

terça-feira, 15 de março de 2011

É um privilégio ver daqui

Por Marlon Vila Nova

A medida que o tempo passa vou percebendo que minha maneira de analisar a vida e as pessoas vai mudando. Até aí tudo bem, eu até acredito que isso aconteça com todo mundo, embora eu perceba também que em menores proporções para algumas. Mas no meu caso eu sinto que é diferente.
As pessoas crescem, e começam a acreditar que todas aquelas historinhas infantis são mesmo mentira. Algumas chegam a considerar esse processo como a linha divisória do amadurecimento. 'Você só é realmente adulto quando descobre que o Papai Noel não existe'. Bobagem.
Eu cresci muito, amadureci mais ainda, e ainda tenho muito o que descobrir. Mas se tem algo que eu sei que evoluí mais do que os outros foi na minha capacidade de enxergar o que, para muitos, não existe.
Um exemplo disso é dizer que não existem fadas. Ora, como conseguiriam me convencer disso se eu já até toquei em uma. Tão delicada como devem sê-las, tão amável quanto possível, tão altruísta quanto não se parece crível no mundo egoísta de hoje. Elas pairam silenciosas pela vida de vocês sem quase fazer barulho. E voam... como voam. Parecem, inclusive, nunca estar em um lugar só. Donas de uma beleza hipnotizante e incompreensível, ganham seu coração sem fazer nenhum esforço, simplesmente por serem magicamente encantadas. E encantadoras.
Da mesma forma mágica que as fadas nos cercam invisíveis aos olhos céticos, existem os anjos. Seres que por algum motivo receberam a autorização de encarnar de novo na Terra por um propósito que nem eles mesmo conhecem ao certo. Esses chegam a ser engraçados por se depararem constantemente com seus desentendimentos com os humanos normais. Coitados! De tão puros acabam por se sentirem inferiorizados pela 'razão' humana. É ainda mais difícil de se perceber a presença de um anjo porque ele próprio raramente se reconhece um. Ficam recolhidos em algum canto, se sentem como se nunca fossem se adaptar. Também pudera tanto desconforto, carregar asas enormes como as deles incomodam as pessoas que acham que nasceram para ocupar sozinhas todo o espaço do mundo. Pra mim é tão óbvia a presença deles.
E não me venham com essa de que não existem príncipes encantados. Desacreditar na existência deles seria o mesmo que desacreditar em princesas, e elas tanto existem que só eu conheço pelo menos três. É verdade que eu conheço bem mais princesas do que príncipes encantados, mas eu tenho certeza que conheço um, e isso prova que eles existem sim. E eles são, obviamente, encantadores. São o tipo de homem que consegue prever, antes de você, uma necessidade que você terá. Você nunca se sente deslocado, desconfortável ou inferior perto de um. Eles estão, sem dúvida, entre as pessoas mais agradáveis de se estar perto no mundo. Um príncipe encantado, em nenhum momento, te deixa sentir menor do que uma princesa, mesmo que você nem seja uma. E sabe o que é melhor? Ele sabe lutar. Tão bem quanto é necessário que um verdadeiro príncipe saiba. Faz por merecer sustentar sua coroa de príncipe provando sempre que ali é seu lugar. Ele nunca é diminuído. É importante, imponente, educado, gentil, meigo, elegante, suave... e ao mesmo tempo forte, determinado, inteligente... apaixonante!
Eu lamento de verdade que nem todas as pessoas consigam enxergar como eu, mas, pensando bem, é até melhor assim. O mundo também está cheio de bruxas que, com esse conhecimento em mãos, se dedicariam a acabar com todos esse seres virtuosos. Podem até me chamar de louco. Tudo bem. É assim que as pessoas com capacidades especiais têm sido vistas desde o início dos tempos. Mas eu sei muito bem quem eu sou, e talvez por isso eu tenha essa visão tão privilegiada.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Conto no metrô

Por Luxúria

E ela acabou dormindo sem saber das reações que tinha provocado só com sua presença naquele vagão.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Cores pra quem pode colorir

Por Vaidade



Olha só, eu vim aqui pra desabafar. Eu adoro a moda e a influência que ela causa nas pessoas. Mas gente: não é todo tipo de roupa que todo mundo pode usar. Nesse verão a sensação são os tecidos fluorescentes. Eu acho lindo, super tudo a ver com o verão e com o Sol que anda fazendo. As pessoas abusam das cores e eu acho que fica super legal. Mas meu povo: tecido fluorescente é pior que tecido branco. Ou seja... se você está acima do peso, por favor, me poupe de chamar a minha atenção para as suas partes sobressalentes.

Enfim, eu só queria desabafar que esse tipo de roupa não é pra você que está gordinha, tá? Com eufemismo ou sem, é isso mesmo. Não use. Eu sei que o Brás ta cheio de opções e você acha lindo e tal. Mas olha, fica lindo se você tiver o corpinho igual ao da menina da foto. Se você não tem um corpinho assim NÃO VAI FICAR BONITO EM VOCÊ. Eu juro!
Ta bom!? Conto com a compreensão de vocês, suas fofas!

sábado, 29 de janeiro de 2011

Hipocrisia

Por Marlon Vila Nova

Mocinha: Quer se casar comigo?
Bandido: Vixi! To podendo me casar agora não. Mas obrigado pelo convite, tá?
Mocinha: Ninguém "ta podendo se casar" agora. Todo mundo fala que quer alguém mas eu to aqui querendo alguém e ninguém me quer.
Bandido: É verdade... eu sou um hipócrita.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Velhos novos tempos

Por Inveja

E agora que tudo está onde nunca deveria ter deixado de estar, eu começo a sentir que talvez a bagunça que eu fiz só serviu pra me machucar no final. As coisas aconteceram do jeito que eu disse que queria que acontecessem. E vc superou. E eu não. Problema meu que sou assim, remoedor de velhos sentimentos inacabados.
No final foi como eu queria. As coisas geralmente sempre acabam do jeito que eu queria. Só eu fiquei. Aqui. Sozinho. E o sorriso que eu admirei na primeira vez que te vi voltou pro seu rosto. E o meu coração voltou a ser como sempre foi. Sozinho, almejando por um amor que eu julguei estar preparado pra viver a minha vida inteira... e não estava.
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