quarta-feira, 23 de novembro de 2011

O fim dela. O início dele.

Por Preguiça

Ela acordou e me desejou um bom dia com um sorriso, como geralmente não faz. Atravessou a sala e ficou olhando pra fora da janela durante um tempão, como quem contempla pela última vez uma paisagem que sabe que não verá mais. Voltou pra cama e ficou deitada enquanto o relógio cumpria sua função de fazer a vida passar.
Quando decidiu se levantar, comeu o resto do sanduíche de ontem e assistiu a novela. Foi juntando suas coisas sem nenhuma pressa - como se não quisesse terminar nunca - e se foi, deixando em quem ficou um sentimento de alívio pela sua partida.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Qualquer coisa

Por Vaidade

Queria ter o que dizer... ser menos autobiográfico e usar as palavras para algo que não fosse expor meu interior ferido. Disseram-me recentemente que sou corajoso demais por expor tudo que há dentro de mim, assim, sem medos e pudores. O que mais me resta senão minhas feridas?
Ultimamente não tenho tido o que dizer. Nem tido o que fazer. Mentira, tenho tido muito o que fazer, só não tenho tido vontade de fazê-las. E porque isso afeta minha capacidade de escrever? As pessoas me cobram mais "textos bonitos", sem saber que esses são os que saem de mim através de lágrimas. Sem saber que esses saem de mim quando eu estou mais doído. Queria ser menos Florbela Espanca e escrever mais, mesmo quando eu não estiver tão doente. Como hoje, que apesar de não feliz, me obriguei a escrever. Qualquer coisa... Qualquer coisa.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Amor em conta gotas

Por Marlon Vila Nova

Elenita Rodrigues (@elenitaaah), falando sobre acreditar no amor, disse em seu blog:
"Se isso vai te levar a algum lugar... sei lá. Mas se isso te fizer feliz enquanto você estiver indo, poxa... não é isso que é viver, não?"
E se for pra viver assim, de gota em gota... é melhor do que deixar secar, não é?
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