sábado, 29 de agosto de 2009

Por Marlon Vila Nova

Tomei a liberdade de copiar aqui um poema que vi no blog do Ricardo, um querido, que possui o poder de me emocionar com as palavras que publica em seu blog, que eu ADORO. Esse, como tantos de seus outros posts, parece ter sido dito por mim com palavras que não usei.

"Entre tantos rostos
fui me deparar com você
entre tantos mundos
tantos outros
tantos tantos
fui esbarrar com você
perdido num amor frágil
preso nesse pseudo-laço
entre tantos outros
tantos tantos
cai em você
caiu em mim
como deveria ser
e percebi que te achei
antes de te perder
e ao contrário dos outros
- amores partidos -
que perceberam que me tinham
depois que tinham
me perdido"
Por Ricardo Dalai

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Meu mundo. Meu coração.

Por Marlon Vila Nova

Logo que ele levantou da cama hoje, sabia que não seria um dia normal. Sua rotina permanecia imutável, mas ele sabia que algo estranho aconteceria. O que ele sentia era mais que uma sensação, era mais que suas aflições cotidianas. Aquele incômodo que ele sentia no peito estava mais forte que o normal. E doía. Tanto que a dor era quase tangível. Ele mal conseguia respirar.
E foi no meio do dia, quando uma notícia ruim veio à tona, que ele decidiu acabar com tudo. Quando enfim a coragem o permitiu perfurar seu peito com o punhal mais afiado, tudo acabou.
De seu peito caiu algo pequeno que não parava de inchar. Aquele coração que crescia sem parar começou a tomar dimensões tão grandes que não cabia mais no peito dele. Nem em casa. Nem na rua.
E foi quando ele segurou em seu suposto coração, que percebeu que voava pra longe da Terra, pra longe de tudo. E que conseguiria viver ali pra sempre. Completamente sem dor.

domingo, 16 de agosto de 2009

Roda gigante

Por gula

Se agosto é mesmo o mês do azar eu não sei. Sei que definitivamente começou bem ruim para mim. Se comparam a vida com uma roda gigante, a minha com certeza sofreu de queda de energia quando passava pela parte baixa.
De todas as formas que poderiam me ferir, não restam dúvidas de que a que mais me machucou foi ter que lidar com o fim da possibilidade mais próxima que já tive de chegar perto de ser correspondido no amor. Saber que mais uma vez não deu certo me fez culpar-me pelo que talvez seja simplesmente incontrolável. Se fiz algo errado ou não, não me resta avaliar. Eu tenho a consciência de que tudo que foi feito foi com amor e na melhor das intenções.
Agora que tudo se foi, posso confessar sem me rasgar por dentro que fui apenas uma vez, infiel aos meus instintos. Pode o fim ter sido um castigo por ter me permitido desfrutar apenas uma vez de outros lábios no último tempo? De qualquer forma, livro-me de sentir essa culpa, já que não fui o único a desfrutá-la. E que importância tem isso hoje se não conseguiu destruir absolutamente nada do que eu sentia? Aliás, "o que dizia o protocolo dos contos de fadas sobre outros beijos? Do tipo comum, que não quebra feitiços?"
Agora que tudo passou, e parece ter finalmente voltado a energia da minha roda gigante, as perguntas não acabaram. Mas algumas devem mesmo ficar sem respostas. Mesmo que seja só pra continuar com o mistério necessário pra continuar buscando-as.
De algumas maneiras talvez ainda doa bastante. Não posso garantir que acabou e nem o que vai acontecer. Ainda bem. Detesto saber de tudo e as coisas previsíveis me irritam um pouco. Estou disposto a continuar vivendo da melhor forma possível, doa o quanto doer. "Afinal, de quantas maneiras um coração pode ser destroçado e ainda continuar batendo?"

sábado, 8 de agosto de 2009

Hatuna Matata

Por gula


Bailarino: Felipe Cassiano

E de repente no meio de tanto cinza surge um Sol que não via desde que amanhecia em Goiânia. E são dias assim que mudam nossas vidas, recarregam baterias e enchem de vontade de querer abraçar tudo de uma vez.

Vale tudo, menos ficar em casa. Enjoy!

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...