quinta-feira, 25 de junho de 2009

Rain

Por preguiça

Cansaço, frio, correria, estresse... somado à melancolia de um dia de chuva, tudo o que eu queria era ganhar um beijo na hora do "The end".

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Como eu quero

Por Marlon Vila Nova



E não venha tentar me convencer de que será melhor pra mim ficar sem você.
Você não me conhece melhor do que eu. E eu sei o que me faz bem.
E quer saber? Se você precisar achar que eu não quero mais você pra conseguir se atrair por mim não vai dar certo mesmo, porque EU QUERO VOCÊ!
... e é bom que você saiba.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Explode coração

Por avareza

Ando completando meu ciclo de mudanças. Hoje percebi que faltava algo que ainda me prendia ao homem que eu costumava ser. Quando me propus a sair de minha cidade, meu berço, não significava pra mim apenas sofrer com o afastamento de todo mundo que eu mais amo. Significava desprendimento, sofrimento... mas sempre com o intuito de que meu crescimento se mantivesse.
Bem, o fato é que após a noite de conversa de hoje, regada a café na Paulista e uma companhia agradável, percebi que faltava algo. De que adiantava ter abdicado das regalias de meu berço, se ainda continuo mesquinhando sentimentos? Guardá-los pra quê? Pra quem?
Quem nos ensinou a ter medo de sofrer calado por amor? De que mente imbecil poderia sair algo assim? Logo eu que sempre concordei com meu ídolo maior quando diz: "prendia o choro e aguava o bom do amor". Ah... se tudo acontece natural e facilmente... que SACO seria.
A partir de hoje punam-me quando me virem guardar o que não deve ser guardado. Os sofrimentos foram feitos para serem sentidos, espalhados, divididos. Se não der certo? Cicatriza. Tudo cicatriza.
Quero viver cheio de feridas estancadas, cicatrizes, roxos... mas vivo. Viver não é fácil, eu sei. A maioria das pessoas apenas existem. Mas eu prefiro assim.

domingo, 14 de junho de 2009

Dia dos namorados?

Por inveja

(Post atrasado mas válido)
Se o dia era dos namorados só me dei conta às 21:30, que foi quando me levantei da cama. Acredito que, inconscientemente, meu cérebro me poupou de sofrer as humilhações desse dia.
Afinal, quem inventou esse dia miserável só pode ter sido um mercadólogo que precisava cumprir as metas do mês e decidiu criar uma data desnecessária que só serve pra impedir que os solteiros consigam frequentar qualquer restaurante descente nesse dia.
De qualquer forma, foda-se. Ao invés de champagne e pétalas de rosas vermelhas, minha noite foi regada a tequila até as 06:30 na Bubu. A vida é feita de escolhas.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Gambiarra

Por gula

Quem de nós nunca se imaginou em mundo encantado onde pudesse fazer o que quisesse? Quem nunca fantasiou uma fuga pra algum lugar que infelizmente não conhece? Eu, como filho de professora de Português, fui apresentado desde criança a um lugar imaginário já criado. Vez ou outra me vejo indo embora pra Pasargada (lugar imaginário criado por Manoel Bandeira em seu poema "Vou me embora pra Pasargada"). Tomo de Bandeira a liberdade de visitar às vezes esse lugar que representa tudo o que eu quiser. Tanto quanto a Terra do Nunca (não por acaso meu desenho preferido sempre foi Peter Pan), lugares onde não existem regras e onde as pessoas podem ser o que quiserem ser sempre atraíram meus desejos secretos. Talvez por ter vivido tanto tempo reprimindo quem eu realmente era.
O fato é que hoje venho escrever sobre esse lugar que é exatamente o lugar dos meus sonhos. Lugar onde eu fico mais bonito e as pessoas são todas bonitas. Onde todos são o que quiserem ser e ninguém é estranho por isso. Onde todos se sentem em casa, onde os anfitriões são incrivelmente simpáticos e os comandos de som são liderados por pessoas que parecem nem existir. Tudo parece muito absurdo, muito bom, muito mágico. Exatamente como Pasargada pra mim e pro Manoel Bandeira.
Mas ao contrário do que parece, é um lugar existente de verdade, com endereço fixo e frequentado por pessoas de verdade. Não sei se é frequentado pelas melhores pessoas do mundo, mas sei que, lá dentro, elas só demonstram o que há de melhor nelas. Não sei se o som é o melhor que há em baladas, mas sei que, lá dentro, toca exatamente aquilo que você gostaria de ouvir pra se divertir o máximo possível. E não sei se todas as pessoas ali são parentes de outras vidas, mas sei que, lá dentro, eu conheço todo mundo desde a infância.
O que eu sei é que desde que nasci (em um domingo) eu odiava domingo até surgir a minha Pasargada. A Gambiarra!

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Minhas mulheres

Por orgulho



Hoje parei pra pensar no que ando fazendo da minha vida e o que ando sendo. Cheguei a conclusão de que fui muito bem construído, mas muito pouco aproveitado. O mundo não sabe extrair de mim tudo que tenho de bom pra oferecer. Se o erro é dele por me ignorar ou meu por me vender pouco, não sei. Mas que algo está errado... é claro.Nasci de uma pessoa incrível. Sensível, inteligente, batalhadora, madura. Minha mãe sempre foi, no final, o exemplo maior de perfeição de caráter, coragem e sensibilidade. E quando digo isso me refiro à minha primeira mãe, a genitora. O que sou hoje é claramente um reflexo da educação que recebi dela. Claro que o mundo acaba nos moldando diferentes da imagem exata idealizada por nossas mães, e nesse caso, seria mesmo impossível agradá-la no final. Até porque, em se tratar de mães, sou uma pessoa muito rica. nunca tive só uma. Quer dizer, tenho uma. Uma incrível. Mas sempre fui educado também por minhas segundas mães. Ao nascer já tinha uma outra mãe morando em casa. Essa ainda hoje me enche os olhos d´água a cada vez que tento descrevê-la. Não sei como alguém pode me amar tanto mesmo depois de tantas maquiagens destruídas, tantas lentes de contato jogadas na privada. Essa é especialmente minha protetora. Ninguém nunca vai falar mal de mim perto dela por nenhum segundo sem que ela encarne a minha "barraqueira" preferida. Forte como qualquer taurina, ela consegue chorar como uma pisciana num comercial de Doriana. Um forte inquebrável ao meu dispor.
Tarde, mais não o suficiente pra passar em branco, ainda outras mães surgiram. Houve aquela que me acolheu durante todo o tempo em que me graduava na profissão que tenho hoje. Essa é especial por um monte de motivos. A que me fazia rir frequentemente, me deixava a vontade e ainda precisa ser cuidada às vezes. Essa participou de um dos momentos mais difíceis da minha vida, e quando achei que seus jungamentos destruiriam o meu amor por ela, demonstrou compreensão, carinho, ajuda...
Tanto quanto, existe ainda outra, que é tão amável quanto pode não parecer ser às vezes. Essa, é a que chamo de exemplo. Postura natural de primogênita. Talvez seja por esse motivo que me identifico tanto com ela e a admiro. Conseguiu moldar com cuidado quatro personalidades totalmente diferentes uma da outra, mas que juntas, formam o quarteto fraternal mais importante da minha vida.
Essa última trouxe ainda para minha família mais uma segunda mãe pra mim. Essa que é a segunda mãe também desse quarteto citado acima. Forte, engraçada, carinhosa, sensivel, ciumenta, companheira... admirável. Nascida propositalmente em uma data em que o mundo todo comemora e festeja. Nada mais justo, pois ela merece mesmo todo o carinho do mundo.
Durante oito anos minhas segundas mães me ajudaram a me sentir mais protegido, compreendido, amado. Enquanto eu morava longe da minha primeira mãe, elas todas nunca me deixaram sentir sozinho, desamparado. Hoje estou novamente próximo a minha primeira mãe. Mas como me dói a distância dessa outras mulheres das quais tirei exemplos para me tornar o que sou hoje.
O que me deixa feliz é saber que mesmo distante, como mães que são, eu nunca vou perder o espaço no imenso coração que cada uma delas possui. E o sentimento é totalmente recíproco.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Me aqueça nesse inverno

Por preguiça

Com folga em apenas um dia da semana, tenho que concentrar todos os meus afazeres e resoluções do cotidiano para esse bendito dia. Coisa que antes eu conseguia tirar de letra, ultimamente tem me enlouquecido. Como pode nunca se ter tempo pra nada?
Sempre ouvi falar das movimentações de São Paulo mas não achei que me enquadraria tão rapidamente às rotinas dessa cidade louca.
Quando dei por mim já estava correndo no meio da rua xingando os mais lentos e abrindo caminho desesperado entre pessoas que já andavam rápido, mas não o suficiente pra me ajudar no meu atraso.
É incrível como aqui eu estou sempre atrasado. Atrasado pro trabalho eu já saio atrasado pro ensaio, do ensaio eu ja entro atrasado na aula de dança. Daí eu chego em casa, tomo banho, como, leio meus e-mail e percebo que já estou atrasado pra dormir. Claro que eu acordo com o sono atrasado e aí, fudeu tudo.
Pra complicar mais as coisas a temperatura agora decidiu ficar glacial. Nunca havia sentido meu nariz anestesiado como quando cheguei em casa ontem a noite. Dizem que a temperatura vai diminuir ainda mais.
Eu só sei que vou dormir agora bem agasalhado.
Me acordem no verão.
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