sábado, 27 de outubro de 2012

Eu quero

Por Luxúria

Não sei se vou ficar com você pra sempre e nem se vai ser melhor que antes, mas não aguento mais não saber se é você ou não. Me joga de novo na parede, você sabe que, no fundo, eu gosto. Não precisa perguntar, não precisa me ouvir, só me faz sentir de novo o que eu sentia com você.
Me toma pra você de novo, mesmo que eu não queira... Eu quero.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Minha culpa

Por Avareza


O que eu posso fazer se até o presente momento você é o homem da minha vida, mas eu morro de medo de não conseguir te amar assim pra sempre?

sábado, 20 de outubro de 2012

Minha rainha

Por Marlon Vila Nova

"Pode dormir que eu vou ficar aqui do seu lado a noite inteira",
"Eu queria poder ficar doente no seu lugar",
"Não se usa mim antes de verbo, meu filho",
"Quer aprender a fazer bolo?"
"Vamos acordando porque o dia está lindo lá fora e até passarinho que não deve nada pra ninguém já está acordado a muito tempo",
"Sua pipoca é a mais gostosa do mundo",
"'Dó' é substantivo masculino, meu amor. Diga 'pena', se quiser usar no feminino",
"Faça o que você quiser que eu te apoiarei",
"Eu continuo te amando do mesmo jeito",
"Tenho muito orgulho de você",
"Eu te amo ainda mais agora, se isso for possível",
"Você é o meu melhor amigo",
"Pode correr atrás dos seus sonhos, eu estou aqui do seu lado pra te ajudar sempre",
"Eu te amo",
"Eu só quero que você seja feliz",
"Você me faz tanta falta",
"Adoro conversar com você",
...

E assim ela foi construindo o maior e mais bonito amor do mundo. O meu, por ela.
Espero que você seja para sempre tão feliz quanto eu sou por ser seu filho.
EU TE AMO!!!!

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Pipoca

Por Marlon Vila Nova

Uma das minhas memórias preferidas da infância era estourar pipoca. Lembro que, independente do que eu tinha pra fazer durante a tarde, por volta das 17h eu corria pra cozinha e ia estourar pipoca. Minha mãe tinha me ensinado a fazê-lo e dizia que gostava mais da minha pipoca do que da dela. Embora eu desconfie hoje que isso era tática para que eu o fizesse ao invés dela, era meu passatempo favorito.
Eu a esperava chegar do trabalho todos os dias com a pipoca pronta, aí sentávamos no sofá e assistíamos "Malhação" (na época que ainda era boa) juntos, comendo. Enquanto meus irmãos eram liberados pra brincar na rua até escurecer, eu ficava ali, sozinho com ela e a pipoca. É até hoje uma das minhas comidas prediletas... e uma das melhores lembranças também.

... feliz

Por Orgulho

Texto de hoje está aqui.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Coração estagiário

Por Vaidade

Passei tanto tempo desejando um amor tão divinamente encantado, que acabo rejeitando todos os amores possíveis que me aparecem. Não me satisfaço mais com o que é real, por ter acreditado demais no ideal. E se o encantado não existir? Por quanto tempo eu vou ter que esperar pra finalmente ter certeza? O que será que eu vou sentir quando eu finalmente sentir?
A verdade é que eu sou um profundo descritor de sentimentos que nunca dominei de fato. Sei minuciosamente como deveria ser cada gesto que eu nunca fiz. Espero ansiosamente por cada ação que não sei se é possível. Passei a minha vida toda investindo tanto na busca do ideal que perdi completamente o foco no que é real.
Reconheço, espero que não tarde demais, que desperdicei príncipes só por não serem encantados. Almejei tanto conhecê-los que me esqueci de aprender o que fazer com eles. Culpa dos contos de fada que só nos ensinam até o "felizes para sempre". Quanto dura o para sempre? Nunca tinha pensado no que vinha depois e em como proceder. Hoje assumo que não sei. Não tenho a menor ideia de como agir. Já me disseram que ajo como criança, usando de malcriações pra demonstrar que amo. Já me acusaram de indiferença, comodismo e até frieza. Ninguém sabe que é só falta de experiência. E quem me ensina isso? Será que ainda existe alguém disposto a tentar?

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Antes tarde do que nunca

Por Vaidade

Ele era o sonho de consumo de qualquer pessoa racionalmente razoável. Era lindo. Não o mais lindo do mundo, ele não tinha aquela beleza dolorosamente chocante que enjoa qualquer pessoa depois de duas semanas de convívio. Não... ele era lindo no ponto certo. Quase não o via conversando com ninguém, estava sempre com uma expressão meio séria que o conduzia a um patamar de charme que ronda qualquer pessoa misteriosa. Não possuía de forma alguma aquele ar de quem sabe que chama atenção e acaba transparecendo uma certa arrogância desnecessária. Quando sorria, abria em seu rosto um espaço enorme e simétrico que exibia dentes perfeitos e incrivelmente brancos. Era um pouco mais alto que a maioria, o que o tornava um pouco mais charmoso. Seu corpo parecia se recusar a abrigar qualquer quantidade de gordura, todo preenchido por músculos esculpidos até o tamanho ideal. Costas largas, braços fortes, peitoral definido sempre marcando as camisetas que jamais tocavam qualquer parte de sua barriga. Nunca usava regatas ou tirava a camiseta, mas era completamente possível saber que nenhum defeito habitava toda sua perfeita extensão corporal.
Chamava Maurício, nome de homem naturalmente bonito. Sempre se achou um homem atraente, mas nunca conseguiu entender porque não fazia tanto sucesso quanto deveria. Não era bem resolvido com sua autoestima. Vivia uma luta interna sem nenhum fundamento, segundo ele mesmo. Se achava bonito, mas nunca recebia cantadas, olhadas, investidas. E era tímido.
Onde ele ia, sempre atraia muita atenção. Maurício era o tipo de homem tão bonito, que intimidava as pessoas. Ninguém se achava "boa demais" pra ele. Todo aquele conjunto de qualidades acabava afastando as mulheres, que não se sentiam boas o bastante pra ter um homem daquele.
Um dia, ao sair de um restaurante, ao caminhar em direção a porta, ele parou ao lado de uma mesa, disse "você é linda!", entregou um bilhete à moça e saiu disparado em direção à rua, quase correndo, sem olhar pra trás, sentindo que todo o seu sangue preenchia agora os músculos do seu rosto fazendo com que, com certeza, ele ficasse mais vermelho do que nunca antes na vida. Quando Ivana abriu o bilhete, viu o nome dele, o telefone e a mensagem: "Você parece ser uma mulher incrivelmente interessante. Me ligue, se quiser sair algum dia."
Ivana, que lembrou imediatamente de Maurício, pois haviam estudado juntos na pré escola e sempre foi interessada nele desde então, levantou-se e saiu correndo atrás dele. Quando chegou à porta, viu o corpo de Maurício no asfalto, atropelado segundos antes por um caminhão que passava e não conseguiu frear a tempo de atingir o homem que atravessou a rua correndo, completamente feliz e desesperado.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Nosso curta-metragem

Por Orgulho

Já tentei tanto escrever sobre você e nunca consigo sair da primeira linha. Acho que minha inspiração, nesse caso, é meio parecida com nossa relação. Você nunca sabe o que quer de mim, e eu nunca chego na segunda linha.
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