sábado, 29 de maio de 2010

Com limites

Por Vaidade

"Não consigo molhar os pés apenas,

eu mergulho e só paro quando me afogo,

eu me queimo e só paro quando derreto,

eu me jogo e só paro quando me param."

Martha Medeiros

Minha mãe me mandou esse poema e disse que era minha cara. Eu digo que quase é. A minha diferença pra Martha Medeiros é que eu não chego a me afogar ou derreter. E jamais deixo que os outros me parem.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Amo muito tudo isso!

Por Inveja

A exemplo de que o mundo anda se adaptando e acostumando com a idéia de que ninguém é igual a ninguém e ninguém deve ser julgado por isso, a gigantesca rede de fast food McDonalds, acaba de lançar, na França, um comercial voltado para o público gay.
Nele, um jovem está na lanchonete vendo uma foto com várias pessoas. Recebe uma ligação e diz que está com muitas saudades enquanto acaricia alguém na imagem. Logo, diz que precisa desligar porque o pai está vindo.O pai chega e diz: É a foto da sua turma? Eu me parecia com você na sua idade. As garotas eram loucas por mim. Pena que só há meninos na sua classe. Você faria muito sucesso. A resposta do jovem é um sorriso de quem não discorda nem concorda com a afirmação. Por fim, um slogan aparece: Venha como você é.
O comercial é bonito, sem estereótipos e nada agressivo. Um comercial normal, bem feito e de bom gosto. É uma pena sabermos que, esse tipo de coisa, nem tem chance de entrada no Brasil.
Abaixo segue o vídeo do comercial em questão, infelizmente, sem legendas.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Pai!

Por Preguiça

Onde foi que disseram que eu tinha que ser assim, tão paterno em relação a minhas amizades? Quando foi que estabeleceram que eu me tornaria responsável por impedir o sofrimento de quem estivesse a minha volta? Talvez a falta de uma presença paterna real, e não apenas física, tenha me feito desenvolver essa responsabilidade, já que sou o primogênito de quatro filhos. Talvez o fato de estar cercado de pessoas mais novas que eu, me torne mais experiente. Talvez seja pura prepotência minha em achar tudo isso.
O fato é que não suporto ver meus amigos passarem por tudo aquilo que já passei, pelos mesmo buracos que pisei, errar os caminhos que já errei. Mas também quem disse que eu saberia que todos esses caminhos não eram bons se eu não os tivesse vivido pessoalmente? E por isso, e só por isso, eu os deixo cair. Com dor no peito em saber o quanto vão se machucar. Mas eu tenho curativos de sobra. E vou continuar aqui preparando ataduras... enquanto eu as tiver.

domingo, 9 de maio de 2010

Feliz dia das mães!!

Por Marlon Vila Nova



No dia de hoje homenageio minha mãe com esse vídeo de uma das propagandas mais emocionantes que já vi até hoje. Parabéns à Renner, que me fez lembrar de momentos incríveis que vivi com minha mãe ao longo de toda minha vida, e parabéns a minha mamãezinha, pelo dia dela.
PS: Minha mãe fez um blog pra ela hoje, em breve colocarei o link aqui.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Too good to be truth

Por Vaidade

E se a resposta pro meu futuro estiver nos erros do passado? Essa pergunta de repente começou a me assombrar. Ao contrário da maioria das pessoas que queimam cartas e abominam lembranças de relacionamentos anteriores, eu estou cercado de pessoas maravilhosas que se relacionaram comigo. Não existe nenhuma (ok, só uma) delas que eu não goste e não queira ter por perto.
Será que isso faz com que seja eu a pessoa abominável da relação? Sim, porque se alguém tem que ser o ruim da história e eu nunca os vejo assim, será que o errado sou eu? Talvez por isso todos namorem e são felizes em algum momento, menos eu.
Meu último relacionamento considerável terminou há dois anos, e desde então nada acontece. Dezenas de pessoas já passaram pela minha vida como quem cruza a avenida Paulista rumo à Concolação, e nada mais.
Me julgaram exigente demais. Terei sido eu o motivo por todos os fins? E se eu resolver voltar atrás e reconsiderar alguns erros que, talvez, no fundo, não sejam assim tao ruins? Seria bom senso ou desespero? Afinal, o certo seria reconsiderar para se estar acompanhado, ou isso seria o mesmo que estar mal acompanhado apenas para não estar só?
Se todos ao meu redor insistem em detonar minha modéstia me fazendo admitir que sou mesmo bonito, inteligente, independente, educado, simpático, determinado, corajoso, maduro e desejável, só me resta concordar com a melhor das manifestações ao meu caso nos últimos tempos: Eu sou mesmo muito bom pra ser verdade.
Droga!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Bella Paulista

Por gula

E a viagem pra Salvador foi incrível. Eu sempre achei que não fosse gostar muito daquele lugar, mas tenho que admitir que é tudo o que dizem. E, como se o cansaço de dançar praquela multidão e depois ainda enfrentar horas de voo não fosse suficiente, ainda decidi ir pra balada direto do aeroporto.
Minha segunda feira estava quase perdida quando acordei às 18h com um telefonema da minha bonequinha chamando pra encontrá-la na nossa padaria preferida. Há muito tempo não nos encontrávamos só os dois pra conversar e comer aquele buffet incrível e interminável.
E justo quando nosso mundo parecia se resumir àquilo, chega, em uma mesa ao lado, alguém que reúne algumas das características que me dariam segurança de estabilidade em um relacionamento. A camiseta gola em V deixava notar que a academia era frequentada regularmente, um sorriso no rosto demostrava aquela simpatia digna de pessoas agráveis, e os óculos de grau davam o charme intelectual que precisava pra eu ter certeza de que não me entediaria ao lado dele.
Depois de comentar com minha amiga sobre ele, decidimos ir embora. Na fila do caixa, ela revela que tinha pedido a um garçom pra entregar um bilhete (meu amigo namoraria com alguém como você) com meu telefone pro cara. Depois de tentar matá-la, fomos olhar pelo vidro a reação dele.
E chegamos bem a tempo de ver o garçom entregando o papel pro cara errado.
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