quinta-feira, 6 de maio de 2010

Too good to be truth

Por Vaidade

E se a resposta pro meu futuro estiver nos erros do passado? Essa pergunta de repente começou a me assombrar. Ao contrário da maioria das pessoas que queimam cartas e abominam lembranças de relacionamentos anteriores, eu estou cercado de pessoas maravilhosas que se relacionaram comigo. Não existe nenhuma (ok, só uma) delas que eu não goste e não queira ter por perto.
Será que isso faz com que seja eu a pessoa abominável da relação? Sim, porque se alguém tem que ser o ruim da história e eu nunca os vejo assim, será que o errado sou eu? Talvez por isso todos namorem e são felizes em algum momento, menos eu.
Meu último relacionamento considerável terminou há dois anos, e desde então nada acontece. Dezenas de pessoas já passaram pela minha vida como quem cruza a avenida Paulista rumo à Concolação, e nada mais.
Me julgaram exigente demais. Terei sido eu o motivo por todos os fins? E se eu resolver voltar atrás e reconsiderar alguns erros que, talvez, no fundo, não sejam assim tao ruins? Seria bom senso ou desespero? Afinal, o certo seria reconsiderar para se estar acompanhado, ou isso seria o mesmo que estar mal acompanhado apenas para não estar só?
Se todos ao meu redor insistem em detonar minha modéstia me fazendo admitir que sou mesmo bonito, inteligente, independente, educado, simpático, determinado, corajoso, maduro e desejável, só me resta concordar com a melhor das manifestações ao meu caso nos últimos tempos: Eu sou mesmo muito bom pra ser verdade.
Droga!

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