sexta-feira, 23 de abril de 2010

Que seja eterno, se possível

Por Preguiça

Quem disse que o amor nunca morre pode estar até correto; realmente ainda não passei por nenhum exemplo contestável. Mas posso garantir que o que o precede anda falecendo bastante. Talvez por isso não tenhamos ouvido falar tanto de amor ultimamente.
Há um mês atrás recebi a notícia de que uma pessoa com a qual havia tido uma espécie de 'relacionamento não vingado' havia falecido. Fiquei triste, apesar de não termos mais contato. Hoje, um mês depois, recebo uma notícia igual, só que com outra pessoa (obviamente), que também cheguei a ter o mesmo tipo de relação. Também não tínhamos mais contato, mas a notícia me abalou. Nunca fui de ter muito contato com a morte, e talvez por essa distância sempre achei que saberia trabalhar bem com ela. Ainda acho... eu acho.
O fato é que, de uma forma ou de outra, as coisas têm se findado ao meu redor. E hoje percebi sem querer que tenho sempre consciência de que as coisas vão acabar um dia. Talvez por isso eu saiba aproveitá-las melhor enquanto duram. Talvez por isso eu não aposte tanto em possibilidades que poderiam dar certo. Talvez por isso esses precedentes de amor nunca chegaram a se tornar um amor completo, de fato.
Considerando que partes do que compõe minha história andam partindo, eu só espero que sobre um pouquinho de mim para viver um amor de verdade um dia, seja lá isso o que for.

2 comentários:

Kiko Rieser disse...

Sem demagogia: você uma das pessoas que mais merecem isso!

Anônimo disse...

Fico eu querendo ser seu amor pro resto da minha vida!!!

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